Pulsão de vida | Entrevista com Helena Terra

HELENA TERRA nasceu em Vacaria-RS. É coautora da novela Bem que eu gostaria de saber o que é o amor (Bestiário, 2020) e autora dos romances A condição indestrutível de ter sido (Dublinense, 2013), Bonequinha de lixo (Diadorim, 2021) e Os dias de sempre (Besouros Abstêmios, 2023). É jornalista, editora e coordenadora do Clube de leitura e escrita “A palavra tem nome de mulher”, em Porto Alegre.

Para Helena, a singularidade de cada um é algo que ainda falta ser dito em literatura. E ela jamais escreveria “a biografia de um ou de uma canalha.



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O que a escrita causa em você?

Crescimento.

Qual a maior aventura de uma escritora?

Se desdobrar em personagens.

Que livro você gostaria de ter escrito?

 Lavoura Arcaica, do Raduan Nassar.

Que livro você jamais escreveria?

A biografia de um ou de uma canalha.

O que ainda falta ser dito em literatura?

A singularidade de cada um.

Livro bom é…

o que não se esgota na última página.

Escritora é uma criatura…

em constante transformação.

Qual o papel de uma escritora na sociedade?

Político.

Qual o maior aliado de uma escritora?

A independência financeira.

Como encontrar a palavra certa, o termo justo, a frase ideal?

Escrevendo.

O quê que não dá para ser dito com palavras?

Talvez, o silêncio.

Se você pudesse, o que diria para o algoritmo?

Você não tem ética.

E se você pudesse mudar o lema da bandeira nacional para um que representasse o Brasil atual, para qual seria?

Nem luxo nem lixo.

Qual a melhor maneira de encarar a página em branco?

Com uma xícara de cafezinho.

Qual a sua maior alegria ao escrever?

Colocar os neurônios em ação.

Se você não pudesse mais escrever, o que faria?

Desenharia.

A literatura em uma palavra.

Confronto.

Qual a coisa mais importante que você aprendeu com a escrita?

A reconhecer o lugar do outro.

Qual sua definição de felicidade?

Não ter vergonha de si mesmo.

O que faz você continuar escrevendo?

Provavelmente, uma pulsão de vida.

| Entrevista organizada ao som do disco The Ghosts of Pripyat, de Steve Rothery |


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